quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Minha Princesa Cordel


Minha princesa, quanta beleza coube a ti, 
Minha princesa, quanta tristeza coube a mim?
Na profundeza, o amor cavou, o amor furou fundo no chão, no coração do meu sertão no meu torrão natal, meu berço natural, meu ponto cardeal, meu açúcar meu sal.

Ó meu guerreiro, o teu braseiro me queimou...
Ó meu guerreiro, meu travesseiro é teu amor, 
Meu cangaceiro, que me pegou, me carregou, que me plantou no seu quintal me devolveu minha casa real, minh'alma  original, meu vaso de cristal, e o meu ponto final. 

Nossos destinos, desde meninos dão-se as mãos,
Nossos destinos de pequeninos eram irmãos,
E os desatinos, também tivemos que vivê-los bem juntinhos e os caminhos nos trouxeram para este lugar...

Aqui vamos ficar, 

Amar, viver, lutar, até tudo acabar.

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