Minha princesa, quanta
beleza coube a ti,
Minha princesa, quanta
tristeza coube a mim?
Na profundeza, o amor cavou,
o amor furou fundo no chão, no coração do meu sertão no meu torrão natal, meu
berço natural, meu ponto cardeal, meu açúcar meu sal.
Ó meu guerreiro, o teu
braseiro me queimou...
Ó meu guerreiro, meu
travesseiro é teu amor,
Meu cangaceiro, que me
pegou, me carregou, que me plantou no seu quintal me devolveu minha casa real,
minh'alma original, meu vaso de cristal, e o meu ponto final.
Nossos destinos, desde
meninos dão-se as mãos,
Nossos destinos de
pequeninos eram irmãos,
E os desatinos, também
tivemos que vivê-los bem juntinhos e os caminhos nos trouxeram para este
lugar...
Aqui vamos ficar,
Amar, viver, lutar, até tudo
acabar.
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